“Não
me provoque, tenho armas escondidas...
Não
me manipule, nasci para ser livre...
Não
me engane, posso não resistir...
Não
grite, tenho um péssimo hábito de revidar...
Não
me magoe, meu coração já tem muitas mágoas...
Não
me deixe ir, posso nunca mais voltar...
Não
me deixe só, tenho medo da escuridão...
Não
tente me contrariar, tenho palavras que machucam...
Não
me decepcione, nem sempre consigo perdoar...
Não
espere me perder para sentir minha falta!”
Clarice Lispector
Um Pouco do Que Queira
Zé Ramalho
Há muito tempo
Que eu não vinha aqui
Tô vindo dali
Tô chegando agora
Minha saudade pára bem ali
Tá ficando sim
Já tá indo embora
Há muito tempo
Que eu não vinha aqui
Tô vindo dali
Tô chegando agora
Minha saudade pára bem ali
Tá ficando sim
Já tá indo embora
Um pouco do que queira
Um pouco de paixão
Eu tava na peneira
E tava com razão
É o brilho da fogueira
Na noite brasileira
Na festa de São João
É um pouco do que queira
E de qualquer maneira
Só mete com razão
É o pingo da ribeira
Sibilando pelo chão
É o tombo da madeira
Se espalhando pelo chão.
Ehh, ooh..
Que eu não vinha aqui
Tô vindo dali
Tô chegando agora
Minha saudade pára bem ali
Tá ficando sim
Já tá indo embora
Há muito tempo
Que eu não vinha aqui
Tô vindo dali
Tô chegando agora
Minha saudade pára bem ali
Tá ficando sim
Já tá indo embora
Um pouco do que queira
Um pouco de paixão
Eu tava na peneira
E tava com razão
É o brilho da fogueira
Na noite brasileira
Na festa de São João
É um pouco do que queira
E de qualquer maneira
Só mete com razão
É o pingo da ribeira
Sibilando pelo chão
É o tombo da madeira
Se espalhando pelo chão.
Ehh, ooh..